Aechmea marauensis
   

    A Aechmea marauensis foi descrita por Elton Leme no nº 6 do Volume XXXVI do Journal da Bromeliad Society pags.266/267 e 268 (Nov/Dez 1986).

    Epífita, algumas vezes terrestre, de porte médio, com cerca de 90 cm, tem brácteas primárias longas de cor rosa profundo (pink) que dão a inflorescência uma cor vibrante. A planta tipo foi descoberta por Elton Leme, Roberto Menescal e Renato Bello próximo a Maraú, Estado da Bahia, daí seu nome.

    No fim de novembro (2003) em excursão na região de Belmonte, Foz do Rio Jequitinhonha no Estado da Bahia, a cerca de 4 km do litoral, tivemos a sorte de encontrar uma Aechmea marauensis cuja inflorescência era inteiramente alba. A planta foi batizada de Aechmea marauensis “alba” cv.Amigos.

    A Aechmea marauensis pode ser cultivada em vasos, com substrato bem aerado, muita pedra no fundo para uma boa drenagem, podendo resistir ao sol direto desde que adaptada previamente. Na natureza encontrei-as muitas vezes em areais sob sol direto em perfeitas condições.

    Costuma gerar brotos laterais que podem ser destacados da planta mãe com cerca de metade do tamanho desta. A floração ocorre na maturidade plena que pode levar até três anos de cultivo para acontecer ou mesmo mais. A reprodução por sementes é lenta e entre a semeadura e a planta adulta pode levar cerca de seis anos.


Bossa Nova Bromélias
Luiz Felipe Nevares de Carvalho

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